sábado, 20 de fevereiro de 2010

Anaálise e estudo de um caso-exemplo

The Keys Drum and Bass by Miguel Menezes


       Esta música é o resultado de uma proposta de trabalho de criação de música digital no âmbito da disciplina de oficina multimédia. Foi-nos imposto que usássemos um sample gravado na escola e samples de voz...
       A partir do programa de edição de música Acoustica Mixcraft 4.1 desenvolvi este tema. Começei por utilizar um sample que gravei na aula de umas chaves a rodar uma fechadura e a porta a abrir e depois a fechar. Apliquei um efeito de atraso, o que lhe conferiu alguns ecos. De seguida, através de samples do programa e alguns meus que pesquisei na internet desenvolvi uma música de Drum And Bass. Fui seleccionando os samples de que gostava e organizei-os da mneira que desejava. Conferi-lhe bastantes efeitos, mas um ue se nota mais é por exemplo a redução/aumento do "Low-Pass" e "High-Pass-Ressonace". Isto conferiu em certos momentos, uma espécie de crescendo á música.
Para unir os vários samples que utilizei apliquei também vários "fadeout's" e "fade in's".
Ao longo da música estão dispostos partes do sample gravado na aula (chaves a abrir, porta,) embora que por vezes nem se identifique pois foram cortados e nalguns casos aplicados efeitos que lhes conferem uma textura completamente diferente da original. para completar, através de um programa TTS desenvolvi várias falas e inseria-as na minha música.
        
[soundcloud url="http://soundcloud.com/miguel-menezes/short-experience-house-music" params="show_comments=true&auto_play=false&color=c02511" width="100%" height="81" ]

Música Electrónica - Artistas


       Nos tempos que correm existem ínumeros artistas de música electrónica. Aqui só vou fazer referência a alguns que gosto e outros que tenham sido importantes na historia deste género.  Começando por um dos pioneiros da musica electrónica:





 Kraftwerk- Grupo musical alemão fundado em 197'0. Música 100% digital. 






Tangerine Dream- Banda alemã, formada em 1967 por Edgar Froese e considerada como um grande expoente do rock progressivo eletrónico, junto com o Kraftwerk.







The Chemical Brothers- Dupla de música eletrônica do Reino Unido composta por Tom Rowlands e Ed Simons.










The Prodigy- Banda britânica de música eletrónica, considerada uma das maiores referências de um sub-género desta, o big beat











Operações de Áudio Digital.

       Hoje em dia é possível processar o som digital em qualquer computador. Existem inúmeros programas de edição de áudio que nos permitem fazer isso para todas as aplicações multimédia e obter o resultado final em direntes formatos de acordo com o objectivo pretendido.
       Existem 5 operações de Áudio Digital:
       
       • Armazenamento- consiste no armazenar de formatos de alto débito em sistemas de armazenamento magnéticos ou secundários, ou, mais vulgarmente falando, discos rígidos. Por vezes, quando são usados grandes quantidades de áudio digital também são utilizados discos ópticos.

       • Recuperação- esta não é mais que a capacidade de recuperar e reproduzir de forma rápida partes de sequências de áudio digital. Os clips de áudio digital podem ser identificados pela latura em que se iniciam e pela sua duração. A localização de um segmento abrange o mapeamento do instante do início num endereço de segmento, ou seja, num deslocamento contido no próprio áudio. Esse endereço é depois convertido para um outro endereço físico no disco (um processo realizado pelo sistema de ficheiros).

       • Edição- As operações principais de edição são o cortar, copiar e inserir segmentos de áudio. Mas estas operações nem sempre são assim tão simples. Imaginemos por exemplo quando inserimos segmentos de áudio noutros segmentos… Por vezes pode originar uma descontinuidade na forma de onda, por outras palavras, ruído. Para o reduzir ou anular são então usadas as técnicas de cross-fade ou as técnicas de edição não destrutivas que mantêm os dados capturados originais e entre outros aspectos determina a ordem pelo qual se devem juntar.

       • Filtragem e Aplicação de Efeitos- Estes conferem uma “textura” diferente ás faixas de áudio digital Os mais utilizados são:
    -Atraso - adiciona ecos;
    -Equalização - enfatiza, reduz e balanceia várias bandas de frequência;
    -Normalizar - escala um segmento de modo a que o seu valor de pico não ultrapasse o máximo permitido;
    -Redução do ruído – “hiss” ou “hum”;
    -Compressão e expansão temporal - aumento ou diminuição da duração sem alteração da tonalidade ou pitch;
    -Alteração da tonalidade sem modificação da duração – “pitch shifting”;
    -Conversão para estereofónico - dividir uma pista única em duas pistas estereofónicas com conteúdos de áudio diferentes ;
    -Aplicação de ambientes acústicos - aplicação da assinatura de um ambiente acústico particular, por exemplo, o eco de uma catedral)

       • Conversão- estas operações consistem basicamente em conversões de um formato para outro. Também é possível modificar os parâmetros de codificação dentro do mesmo formato.



 Exemplo de um porgrama de edição de áudio digital, "Acoustica Mixcraft 4.1"


















Tipos de som: ruído, fala, música e silêncio.

- Ruído
        Na generalidade dos casos o ruído é associado ao som ou poluição sonora incomodativa, ou seja um barulho indesejado. O ruído é composto por sons desagradáveis e que por vezes ate se podem tornar perigosos.
No enanto, dentro da música electrónica, existe um definição diferente de ruído: este é associado à percepção acústica de um “chiado” (ruído branco) ou aos “choviscos” ( por exemplo na recepção fraca de um sinal televisivo). Como termo de comparação podemos observar a granulação (quando é visível) de uma fotografia. Essa granulação funciona como o ruído.
       Este é também definido como podendo ser um sinal aleatório e por isso importante a relação sinal/ruído na comunicação.
- Fala                A fala é a forma de comunicar do ser humano e engloba todas as línguas existentes no planeta. A capacidade humana de emitir e articular sons de forma a constituir diferentes padrões, a fala, ou até o cantar, é a forma de comunicação da maior parte dos seres humanos.
       Avançando um pouco, com as novas tecnologias já é possível converter um texto em fala usando programas do tipo TTS (Text-To-Speech). Para além disto, os computadores também já conseguem reconhecer a fala humana (speech recognition).
- Música                Embora seja um conceito complicado de definir, qualquer pessoa consegue ouvindo, identificar se é música ou não. Esta é uma forma de arte que é formada através de uma combinação de diferentes sons e silêncio organizados de uma determinada forma ao longo do tempo.
       Na música também podem ser usados o ruído e a fala humana.
- O silêncio 
       Quando não há uma propagação de sons ou ruídos significa que estamos perante o silêncio. Este é, por outras palavras, a ausência de som.
       Embora que se trate da falta de som, o silêncio também pode ser uma forma de comunicação.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Noções de codificação e compressão de som digital:



- Necessidade de CODEC (COder/DECoder)

Um codec de áudio é um dispositivo de hardware ou software que codifica/descodifica sinais sonoros digitais. Este comprime/descomprime dados de som digital de acordo com um determinado tipo de áudio. O codec tem como finalidade representar os sinais de alta fidelidade de áudio com a mínima quantidade de bits, mantendo na mesma a qualidade. Este processo pode de facto reduzir o espaço ocupado e a largura de banda exigidos para a transmissão do arquivo de áudio armazenado.
A maioria dos codecs funcionam como bibliotecas que servem de interface para um ou mais reprodutores de media tais como o Windos Media Player ou o Real Player por exemplo.

 

 

  - CODEC sem compressão e com compressão.

-Os codecs que codificam o som com compressão podem ser com perdas ou sem perdas.
Aqueles que comprimem o arquivo sem alterar o som ou imagem originais tratam-se de uma compressão sem perdas.. Assim, se o arquivo for descomprimido, o novo arquivo será idêntico ao original. Esse tipo de codec normalmente gera arquivos codificados que são entre 2 a 3 vezes menores que os arquivos originais. São muito utilizados em rádios e emissoras de televisão para manter a qualidade do som ou imagem. O flac, shorten, wavpack e monkey's audio, são exemplos desses codecs de som.
Os codecs com perdas codificam o som originado uma perda de qualidade com a finalidade de alcançar maiores taxas de compressão. Essa perda de qualidade é pensada juntamente com a taxa de compressão para que não se tornem imperceptíveis. Os codecs com perdas foram criados para comprimir os arquivos de som ou imagem a taxas de compressão muito altas. Por exemplo, o Vorbis, o Mp3 e o WMA são codecs de som que facilmente comprimem o arquivo em 10 a 12 vezes do seu  tamanho original.

  - Formatos de ficheiros de audio.

Os formatos de ficheiros de áudio podem ser divididos em 2 classes:
  • Formatos de alto débito usados nos registos musicais de alta-fidelidade:
- CD-DA- Compact Disc-Digital Áudio – Produz áudio de elevada qualidade pois não sujeito a nenhuma compressão.
- DAT – Digial Áudio Tape –Porduz áudio digital com ainda mais qualidade que o anterior formato e permite utilizar 2 frequências de amostragem adicionais.
  • Formatos de baixo débito usados como áudio digital nas aplicações multimédia ou telefonia digital:
- AIFF – Áudio Interchange File Format- utilizado na maior parte pelo sistema operativo MacOS da Apple. Permite utilizar as taxas de amostragem e as dimensões de amostra do áudio digital de alta fidelidade empregues pelo CD-DA.
-AU- Áudio – desenvolvido para o sitema operativo Unix e muito usados nas aplicações Java. Permite utilizar as taxas de amostragem e as dimensões de amostra do áudio digital de alta fidelidade empregues pelo CD-DA.
- Wave- utilizado no MS Windows Permite utilizar as taxas de amostragem e as dimensões de amostra do áudio digital de alta fidelidade empregues pelo CD-DA.
- MP3 – Tem um formato próprio de representação de áudio digital. Este formato resulta de uma compressão chamada MPEG-Layer III.



Dispositivos para captura, processamento e reprodução de som digital.

- Para gravar o som com alta fidelidade são usados geralmente os seguintes suportes ópticos de gravação de áudio: CD-DA, o DVD-VIDEO e o DVD-AUDIO.

- Na maior parte dos casos o som digital é obtido através da digitalização do som analógico se bem que o som digital também pode ser criado num ambiente 100% digital, oferecendo imensas possibilidades que o analógico não permite.

- O som digital é produzido através da amostragem de um sinal contínuo criado por uma fonte sonora. O conversor A/D toma como entrada o sinal analógico referente ao som, criando por exemplo através de um microfone um fluxo de dados de som digital. Este sinal analógico é novamente obtido do fluxo através de um conversor D/A que gera um sinal eléctrico de saída que poderá ser conduzido para umas colunas ou amplificador.

- O som pode ser guardado como ficheiros Digitais através de Processamento Digital de Som.


 . Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade maior. Por outras palavras aumenta o volume dom som.

Características do som, frequência, amplitude e timbre

               - O som digital é um tipo de media completamente distinto da maior parte dos restantes media. Isto deve-se ao facto de ser o único que estimula a audição enquanto que todos os outros são captados pelo sentido da visão. O que nos proporciona uma experiência totalmente diferente já que as sensações produzidas no cérebro pela audição são igualmente diferentes das da visão.
           
            - Devido ás diferentes alturas e número de vibrações por uma unidade de tempo ( (número de vibrações das ondas sonoras), o som pode ser agudo ou grave, alto ou baixo.  Seguindo este raciocínio, quanto mais vibrações das ondas sonoras houver, mais agudo ou alto será o som. Quanto menos vibrações, o som torna-se agudo ou grave. Os sons tem também diferentes intensidades, e são estas que distinguem os sons fracos dos fortes.
             - Com a frequência (vibrações por unidade de tempo) e a intensidade surge o timbre do som, que distingue sons com a mesma altura ou intensidade pelo facto de serem provenientes de fontes sonoras diferentes.
            .  Exemplo de um sinal de áudio analógico estereofónico.


              - Deve-se ponderar bastante quando o usamos o som na mensagem que queremos transmitir pois este é um tipo de média com muito impacto.  Os dois tipos de som digital mais utilizado são as sequências musicais e a voz humana.
  - Este é um tipo de media que é usado em aplicações multimédia e tem um papel importantíssimo nas telecomunicações, no áudio na internet e o entretenimento.

- Tal como uma imagem é constituída por pixels, o som digital é também constituído por uma data de pequenos pedaços de informação a que se chama de amostras. Cada uma destas constitui  uma informação sobre a amplitude ou volume sonoro de um som em determinado instante. Para que uma forma de onda de som digital tenha uma boa qualidade existem vários pontos:
·         A taxa de amostragem - é o número de vezes por segundo que se retêm uma amostra do som analógico. Taxas de amostragem mais elevadas significam melhor qualidade.
·         A dimensão da amostra (numero de bits que codificam cada amostra)
·         O número de canais/pistas.
·         O tipo de intercalação utilizado
·         O método de codificação utilizado, que pode envolver compressão de áudio.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Imagem Digital- Análise e estudo de um caso exemplo .2

    A imagem seguinte é da minha autoria e foi realizada num dos trabalhos propostos pelo professor no âmbito da disciplina de Oficina Multimédia com o título "Foto-Montagem". Trabalho este que está publicado e pode ser visto no meu outro blog onde divulgo os conteúdos prácticos da disciplina: miguelmenezesblog.wordpress.com .
                       


    Ao contrário da imagem do Post anterior, esta não faz uso de nenhum filtro. O objectivo desta montagem era "fundir duas mulheres":

  • A Angelina Jolie com a Megan Fox.
    Para tal cortei várias partes da imagem da Megan e criei 6 layers em cima da imagem da Angelina. Dispu-los da forma que pretendia, fiz umas pequenas alterações na escala de alguns de forma a "encaixarem" um rosto no outro (embora tenha deixado a testa desencontrada de propósito de forma a poderem distinguir-se uma e outra mulher). Se reparem, enquanto que na maior parte estão como que colados, os layers que unem os dois rostos estão fundidos, criando a ilusão de uma só mulher quando se olha para lá. Para dar este efeito, usei algumas ferramentas de edição de imagem do Photoshop: o Blur, o Dodge Tool, o Smudge e o Clone Tool. Tão simples quanto isso.

    Gostei bastante do resultado final desta Foto-Montagem pois criei um novo rosto. Mas ao mesmo tempo, olhando para a imagem conseguimos ver as duas mulheres... O que a torna muito interessante, vemos 3 rostos ao mesmo tempo!...

   















Imagem Digital- Análise e estudo de um caso-exemplo .1

    A imagem seguinte é da minha autoria e foi realizada num dos trabalhos propostos pelo professor no âmbito da disciplina de Oficina Multimédia acerca da utilização de filtros no Photoshop. Trabalho este que está publicado e pode ser visto no meu outro blog onde divulgo os conteúdos prácticos da disciplina: miguelmenezesblog.wordpress.com .                         

 Vamos agora partir para a uma rápida análise desta imagem. O que foi feito aqui foi muito simples. O meu objectivo era acentuar o buraco com a rede no meio da imagem, mas como a minha imagem original estava um pouco "feia" decidi simplificar, reduzir o número de cores e "abonecar" o tal buraco. Para tal, seleccionei-o e apliquei um dos filtros chamado Cutout, que reduziu o número de cores deste. Em seguida, para dar o tal ar "abonecado" apliquei um outro chamado Plastic Wrap. Por fim, para focar a atenção de quem quer que vá visualizar esta imagem no centro, seleccionei toda a imagem em volta do buraco e da rede e apliquei um outro filtro chamado Radial Blur. Este aplicou o desfoque que se pode ver em torno do centro.

Para poderem comparar com a imagem original em baixo está a fotografia inicial antes de serem aplicados os filtros...
 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Desenho e pintura digitais, scanner, câmara fotográfica digital

- Com todas as possibilidades oferecidas pelos computadores de hoje em dia surgiu a arte digital que é aquela que é produzida em ambiente gráfico computacional. Esta mostra que a arte não é só feita à mão. Existem diversas categorias de arte digital como o desenho e pintura digital, mas é nestas duas que me vou focar durante parte deste post.

O desenho digital é feito através de ferramentas que “imitam” os meios usados tradicionalmente (como o lápis e caneta por exemplo). Por vezes é tão semelhante que pode ser confundido com o desenho tradicional. È o mais conhecido da Arte digital.

A pintura digital está de certa forma inserida no desenho digital e trata-se da criação de imagens utilizando programas que simulam a pintura em óleo sobre tela, aguarela, baixos-relevos, etc. As pinturas são desenhos digitais mas nos quais é dada maior atenção a detalhes, sombras e luzes. É o equivalente às pinturas em quadros e telas mas sob a forma digital.

-O scanner, ou digitalizador, é um dispositivo que faz o contrário da impressora. Este tem como finalidade digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador. Para o conseguir, o scanner faz varreduras na imagem impressa e gera impulsos eléctricos através de um captador de reflexos.

Existem 2 géneros de scanner, o de mão e o de mesa. O primeiro não é muito apropriado pois é feito tal como o nome indica á mão. Com uma espécie de rato passa-se por cima da imagem e esta fica digitalizada, mas como é manual fica geralmente com bastante ruído. O scanner de mesa é parecido com uma normal fotocopiadora. Abre-se uma tampa, coloca-se a nossa imagem impressa lá dentro e fecha-se. É feita a leitura da imagem e a imagem é digitalizada para o computador.

Como se pode deduzir é um dispositivo extremamente útil e muito utilizado no dia-a-dia.

-A câmara fotográfica digital revolucionou o processo de captura de imagens, popularizou a fotografia e até a técnica cinematográfica digital. Hoje em dia são poucas as pessoas que não possuem de uma câmara destas!

Enquanto que nas máquinas fotografias antigas a imagem era registada numa película fotossensível nas maquinas digitais a imagem é registada através de um sensor que a guarda num cartão de memória, que podem ser de vários tipos (MMC e memmory stick por exemplo).

A máquina digital só traz vantagens em relação à anterior e são todas extremamente significativas. Anteriormente, para revelarmos uma fotografia era todo um processo extremamente complicado e nada barato. Era necessário um dispendioso e longo processo de revelação e ampliação das cópias o que fazia da fotografia algo que não podia ser para todos. Com a máquina digital para além de podermos ver a fotografia na hora no pequeno monitor que esta contem e poder apaga-la se assim desejarmos, posteriormente podem ser transferidas através de e-mail, álbum virtual, revelação digital ou impressa ou simplesmente apresentadas em monitores ou telas de TV. Por isso desde o aparecimento desta tecnologia a fotografia tornou-se mais acessível e portanto mais popularizada.

Uma das características a que se dá mais valor na compra de um equipamento destes é a resolução do sensor da câmara que e medido em megapixels ( 1 mega pixel equivale a 1 milhao de pixels). Quanto maior a resolução, maior será a fotografia e melhor a sua qualidade/detalhe. Mas embora seja muito importante, a qualidade da fotografia não depende apenas disto mas também das lentes da objectiva, do algoritmo (que é o software interno da câmara que processa os dados capturados) e os recursos a que o fotógrafo pode recorrer para um melhor resultado, ou até mesmo usar efeitos especiais na fotografia tirada.

As máquinas digitais de profissionais possuem uma resolução de muitos megapixels o que lhes oferece a possiblidade de ampliar a imagem em grandes proporções. A câmara de um fotógrafo amador é dotada de menos megapixels. No entanto nos dias que correm a tecnologia evoluiu de tal forma que mesmo as máquinas amadoras são dotadas de um grande número de pixels e outras capacidades que proporcionam uma óptima experiência na fotografia ou até mesmo na captura de vídeo.

Formatos de Codificação da Imagem

Resolução de uma imagem, DPI
A resolução de uma imagem é uma medida que nos diz a quantidade de detalhe e/ou informação visual que esta contem. Pode ser definida pela quantidade de informação por unidade de comprimento ou através da especificação em pixels as dimensões da imagem.


Para compreendermos melhor isto das dimensões temos de separar vários tipos de imagem digital.

No que toca ás imagens de uma impressora ou scanner mede-se em número de pontos por unidade de comprimento, medida esta em pontos por polegada (em inglês DPI, dots per inch). A resolução dos scanners varia de 300 a 3600 DPI.

Considerando o vídeo, a resolução deste é na maior parte das vezes feito pela dimensão dos fotogramas em pixels.Por exemplo, enquanto que o fotograma PAL tem 768x576pixels o NTCStem 640x480pixels e portanto menos qualidade.

Na fotografia digital a medida em pixels é também a mais utilizada. Por isso as câmaras digitais tem nas suas especificações a resolução máxima possível em pixels que estas conseguem realizar.

Como se pode constatar, para definir a resolução são utilizados os pixels e o “dots per inch”. Mas estes são distintos. A medida em ixels diz-nos o detalhe da imagem enquanto que o DPI dá-nos a possibilidade de saber o tamanho real da imagem.

Operações de manipulação e edição de imagem
Hoje em dia tempos a possibilidade de executar operações complexas na imagem digital, tais como alterar linhas, cores, superfícies e volumes. Há vários programas que nos oferecem a possibilidade de fazer tal coisa; o Photoshop é um programa fantástico no que toca a manipulação e edição de imagem. São 7 os tipos de operações existentes:


- Operações de edição – são as mais simples e dão-nos a possibilidade de alterar pixels individuais. São utilizadas para retocar imagens;

- Operações sobre pontos – estas aplicam uma função a cada pixel criando uma imagem diferente mas sempre com base na original, permitindo realçar, reforçar, atenuar ou corrigir as cores da imagem por exemplo.

- Operações de filtragem – estas, como nas anteriores aplicam também uma função a cada pixel tendo em conta o valor anterior destes mas também o dos seus vizinhos. Os filtros permitem aplicar efeitos muitíssimo interessantes e inesperados á imagem.

- Operações de composição - consistem numa espécie de mistura entre grupos de pixels de diferentes imagens compondo assim uma imagem. Através de canais podemos controlar a mistura e criar máscaras que fixam certas partes da imagem para que esta não seja alterada. Por outras palavras, as mascaras protejam o que queremos da nossa imagem.

- Transformações geométricas – são operações menos artísticas. Estas permitem o deslocamento, rotação, e inversão de imagens e ainda alterar a escala desta. Operações estas que são extremamente úteis, embora simples. Quando uma fotografia foi tirada de “pernas para o ar” por exemplo, e queremos pô-la direita…

- Operações de conversão entre formatos – já que existem inúmeros formatos de imagem, dá imenso jeito converter as imagens de um formato para o outro. A maior parte dos programas de autoria de imagem permitem-nos realizar tal importando e exportando imagens em vários formatos.

- Operações de conversão de imagem - Esta conversão implica a compressão e descompressão de imagens, alteração do modelo de cor, profundidade de cor e resolução das imagens.

Codificação da Imagem

Necessidade de compressão
-Como já foi falado no post anterior, cada ponto que constitui a imagem digital é designado por pixel. A maioria das imagens é formada por um enorme número de pixels. Uma imagem 800x600 pixels por exemplo, precisa de 3 bytes para representar cada um desses pixels (um por cada cor primária RGB). Se fizermos as contas dá um total de 1 440 054 bytes. E esta imagem de não é muito grande. Agora imaginemos imagens com resoluções muito superiores… Se esta já ocupa um espaço razoável as outras então muito mais ocuparão. Há portanto uma necessidade de compressão destas imagens de forma a ocupar menos espaço no disco e a reduzir o tempo de transmissão destas.


Compressão com perdas e sem perdas
- Existem dois tipos de compressão da imagem. A compressão sem perdas e com perdas. A primeira é uma compressão seguida da descompressão em que são preservados na totalidade os dados da imagem. A segunda é igualmente uma compressão seguida de um descompressão mas na qual se perdem alguns dados da imagem, embora por vezes possam não ser visíveis ao olho humano.

A técnica mais simples de compressão sem perdas é a RLE (run-lengh encoding), substitui conjuntos de pixels consecutivos da mesma cor por uma representação mais compacta. Tal como as outras técnicas de compressão, esta técnica exige algum processamento para que possamos ocupar o menos espaço de disco possível. Mas a qualidade da compressão depende sempre da nossa imagem inicial. Mas esta técnica não é a mais eficiente. Dentro das compressões sem perdas mais sofisticadas podemos estabelecer duas classes: codificação de comprimento variável e codificação baseada em dicionários. Um exemplo da primeira classe é a técnica de Huffman enquanto que a LZ77 e LZ78 são um exemplo da segunda.

Ao contrário da compressão sem perdas, como já foi dito, na compressão com perdas, tal como o nome indica, são perdidos alguns dados. Estas funcionam no eliminar de alguma informação da imagem de forma a torná-la mais compacta e reduzir o seu espaço ocupado. Utilizando este tipo de compressão sujeitamo-nos a nunca mais recuperar essa informação suprimida. Ora se se perdem dados, após a descompressão a imagem terá menos qualidade que antes de ser comprimida. E se após a primeira compressão com perdas voltarmos a repeti-la mais vezes, a imagem irá progressivamente deteriorar-se. Este tipo de compressão é mais apropriada aos media resultantes de uma digitalização (imagem áudio e vídeo). Durante a digitalização determina-se e elimina-se a informação que não é importante. Portanto, no fim desta os media já estão aproximados do sinal analógico original.

Dentro deste tipo de compressão as técnicas mais utlizadas são as transformadas. O formato de imagem JPEG por exemplo é feito através dessa técnica e quando é guardamos uma imagem nesse formato podemos controlar o grau de compressão a ela aplicado (que pode variar entre 5 :1 e 40 : 1).

Independentemente do tipo de compressão e técnicas escolhidas, a qualidade após a descompressão dependerá sempre da imagem inicial.

Cores reais e cores falsas
- Ainda dentro da codificação da imagem temos a cor real e a cor falsa.

Uma imagem com cor falsa representa as cores de forma diferente das que seriam mostradas pela visão humana Se as cores da imagem forem deste então será a cor real. As cores falsas geralmente são utilizadas para mostrar dados que não seriam visíveis ao olho humano utilizando cores reais. O seguinte paragrafo ajudarnos-á a perceber melhor quando são utilizadas umas e outras cores.

A maioria das imagens recolhidas por detecção remota são apresentadas em gradações de cinzento, mas como foram obtidas através de filtros indicam-nos as intensidades da radiação na banda de comprimentos de onda do filtro. Por exemplo, uma zona negra numa imagem obtida através de um filtro azul indica que, nessa zona, o planeta não reflecte nem emite a cor azul. Logo para termos imagens com um aspecto real, juntam-se várias imagens em que os cinzentos são substituídos por cores. No caso das imagens terem sido obtidas através de filtros na gama de comprimentos de onda da luz visível são usadas cores reais, se tiverem sido obtidas em comprimentos de onda invisíveis, como o infravermelho ou os raios X por exemplo são utilizadas cores falsas.

Noção de Pixel e Cores Digitais

- Pixel é um termo resultante da junção de “Picture” e “Element” e tem como significado elemento de imagem. Mas o que é isto? Pixel é o elemento mais ínfimo que constitui um dispositivo de exibição, que pode ser um monitor de computador ou uma televisão por exemplo. A cada pixel é atribuída uma cor e o conjunto de milhares destes pequeníssimos elementos formam a imagem digital. Se quisermos simplificar, um pixel é o ponto mais pequeno desta imagem.


Aprofundando mais esta noção de pixel posso dizer que cada um destes é constituído por um conjunto de 3 pontos: verde, vermelho e azul. Nos melhores monitores cada um destes pontos consegue exibir 256 tonalidades diferentes. Portanto, através da combinação destas várias tonalidades em cada um dos pontos, podemos obter em cada pixel até pouco mais de 16.7 milhoes de cores diferentes. Fantástico não é? Mas… tonalidades… cores…?! Que confusão não é? …Para percebermos melhor isto temos que estudar um pouco a noção de cores digitais. Vamos então avançar para a segunda parte deste Post que nos esclarecerá acerca desta matéria…

- Dentro das cores digitais temos vários aspectos a saber. Vou começar pelo mais simples de todos, a cor de primeiro plano e de fundo. Entre estas duas existe uma diferença básica que as distingue por completo. A primeira é a cor que usamos para pintar enquanto que a segunda é a cor que é aplicada quando se apaga por exemplo. Podemos adoptar como exemplo as folhas do Word. A cor de fundo é o branco e a de primeiro plano é o que escrevemos ou colocamos em cima (que pode ser de qualquer cor).

Como já foi dito, cada pixel é formado por 3 pontos de cores diferentes e cada um destes pontos têm 256 tons diferentes… Mas qual é afinal a diferença entre as cores e os tons? Cada uma destas cores pode ter 256 tons diferentes. Pegando no azul por exemplo, dentro da sua cor existem tons que vou desde o azul muito clarinho quase branco ate ao azul-escuro quase preto. O que nos permite uma variedade enorme de opções utilizando uma só cor ao construir uma imagem digital.

Mais relacionado com a edição e criação temos os diferentes modelos de cor que são usados consoante o objectivo que pretendemos para a nossa imagem digital. Os mais utilizados são o RGB (red green blue) e o CMYK (cyan magenta yellow black). Outro modelo utilizado é o Grey Scale. Este tem 256 tons de cinzento desde o preto sólido ao branco puro. Este modelo dá-nos portanto uma imagem a preto e branco.

Um outro aspecto importante nestes dois conceitos (pixel e cores digitais) é a profundidade de cor ou profundidade amplitude. Cada pixel tem um determinado número de bits que o codifica ou descreve e isso é que é a profundidade de cor. Esta representa a quantidade de informação de cor presente em cada pixel

sábado, 17 de outubro de 2009

O tão esperado Conceito de Multimédia

            Mas afinal qual é o verdadeiro conceito de multimédia? Realmente não é fácil chegar a uma definição concreta, mas é possível. Com base em alguns artigos vou tentar explicitar o melhor possível este conceito.
            Antes de partir para o conceito, vamos analisar etimologicamente a palavra multimédia. Se a dividirmos em dois obtemos multi e média. Esta segunda parte, média, representa os meios que são utilizados de forma a transmitir informação. Há vários meios, mas cada um impressiona um sentido diferente. Portanto, ligando multi a esta definição de media podemos chegar a um conceito de multimédia algo generalizado: Este termo é uma maneira de comunicar que faz uso de vários meios de forma a transmitir uma determinada mensagem; e o uso destes meios vai influenciar a forma como a informação há-de ser transmitida e interpretada. Mas com esta definição, ainda temos um conceito muito vago e portanto, para o caracterizarmos melhor teremos que dividir Multimédia em dois sentidos.

  • Muiltimédia no seu sentido lato:

            Pegando na anterior definição, verificamos um conceito muito vago e portanto permite-nos integrar neste termo diversas forma de comunicação. Por exemplo, um jornal impresso… ou uma televisão. Ou mesmo o teatro! Todas estas 3 formas englobam meios com o objectivo de transmitir uma mensagem. E portanto poderiam ser classificadas como multimédia. Mas sabemos que o verdadeiro conceito não é este. Para o definirmos melhor temos de entrar num outro sentido de multimédia, um mais específico…

  • Multimédia no seu sentido específico:

            Para especificarmos melhor, temos de nos dirigir mais aos computadores. Ou seja, o tratamento e processamento de informação digital.
            Já sabemos que multimédia é a combinação dos diversos media, mas não pode ser uma combinação qualquer. Enquanto que no sentido lato do conceito, podíamos admitir qualquer combinação, no sentido específico temos que estabelecer uma regra. Para ser Multimédia, os sistemas e aplicações têm de combinar pelo menos um media estático com uma média contínuo. Então com esta restrição, os anteriores exemplos referidos no “sentido lato” já não encaixam devidamente no conceito.
           
            Depois de todas estas voltas, podemos finalmente esclarecer esta confusão.
O conceito Multimédia representa a combinação de gráficos, imagens, texto, vídeo, àudio, animação e outras formas de informação, transmitida e processada de forma digital em que tem de haver pelo menos um média estático (gráficos, imagens, texto) e um média dinâmico (vídeo, áudio, animação). Tudo isto controlado por computador.
           
            Como podemos concluir, sem tecnologia não há multimédia!  

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Conceito Multimédia

Em breve:


Mas afinal como podemos esclarecer o conceito de multimédia?...